quinta-feira, 30 de abril de 2020

HISTÓRIA -PROFESSORES MARCEL/EDSON 6º ANOS




ATIVIDADES – 6ºANOS
data: 05 de maio de 2020

E.M. “Vista Alegre”
Professor responsável:  Edson Luiz Floriano/Marcel da Silva Nascimento  – Atividades no caderno
Componente Curricular: História
6°ano  


Olá meus queridos alunos, também estou saudade dos nossos momentos de aprender.
Gostaria de pedir que você respire fundo e acredite que tudo que está acontecendo vai passar e logo mais estaremos na escola para mais momentos felizes na aula de História.
Primeiro gostaria de pedir que todo aluno se esforce para compartilhar nossas atividades. Sabemos que nem todos os amiguinhos têm acesso a internet. Então, dentro das medidas de segurança, compartilhe este documento. Para que o ano escolar de vocês não seja prejudicado. estou enviando alguns exercícios para que a sua mente não fique parada como os comércios da cidade. Vocês perceberam que coisas paradas são chatas né? Então a ideia é deixar sua quarentena mais rica em conhecimento. Espero que você fique bem!
.            #fiqueemcasa        #tudovaificarbem

Atividades:
1-      Aproveitando que estamos com tempo para observar o tempo… peço que façam os exercícios da página 152 e 153 

2- Vamos aprender formas de contar o tempo….ler pág. 154 até 156 e responder exercícios pág. 158 e 159.
3 - Elaborar uma história em quadrinho.
Imagine que você ou o seu personagem viajou por todos os períodos da História...desde os tempos mais antigos até os dias atuais, ele utilizou uma máquina do tempo para conseguir algo assim…Sua história deve ter 6 quadrinhos. leia pág. 163, 164 e 165 para saber o que aconteceu com o humano durante sua vida aqui na Terra.


4- Leia o texto e responda:
Escrevendo tempo na História
             Quando pensamos na palavra tempo observamos que ela pode ter vários significados, um deles é sinônimo de Clima, é o tempo quando associado a chuva, aos ventos e a outras condições atmosféricas em certo local em determinado momento. Outro significado pode ser a de Tempo cronológico, marcado em segundo, minutos, horas, meses e anos. Há ainda o tempo histórica, que nos ajuda a perceber as mudanças e as diferenças e semelhanças no modo de viver do indivíduo e dos grupos sociais.
            Na Roma antiga, Júlio Cesar padronizou um calendário de 365 dias e introduziu o ano bissexto, ano de 366 dias, que ocorre de quatro em quatro anos, nos anos bissextos, o mês de fevereiro tem 29 dias > Júlio César também dividiu os meses em 30 e 31 dias, com exceção de fevereiro. Nesse calendário posterior, foram incluídas datas comemorativas cristãs como Natal e a Pascoa. Em 1582, o Papa Gregório adotou esse calendário em todo mundo conhecido, os primeiros países a adotar forma Portugal e Espanha. Assim, surgiu o calendário cristão, que tem como ano 1 o ano do nascimento de Cristo. O calendário Cristão, divide os anos vividos pela humanidade em anteriores ao nascimento de Cristo (a. C) e posteriores ao nascimento de Cristo (d. C). Para escrever a história das sociedades, os historiadores buscam os acontecimentos no tempo, considerando o ano (período de 12 meses), a década (período de dez anos), os séculos (período de cem anos) e o milênio (período de mil ano). A história da humanidade usa como medida de tempo os séculos.
Exercícios:
01-  Crie três situações em que o tempo parece que o tempo passe muito rápido e três situações em que percebe que o tempo passe muito devagar?
02-  Quais os três tipos de Tempo?
03-  O que você entende por ano bissexto?
04-  Qual fato que marca o início do calendário Ocidental?
05-  Quem criou o calendário cristão?
06-  Aprendendo e aplicando o estudo sobre séculos:  
EX (  245 =III )
12=                      1111=                  100=              801=            
 2010=                  20000=               777=
 88=                       901=                  444=            
 577=                    1789=                 12=                      
 333=                    999=                   134=                   
2400=                   10=                    1888=                     
2020=                  500=


5 - Leia o texto do antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997).

" Rabos  e  Pelos" Os homens em sua evolução foram ganhando coisas e perdendo muitas coisas. Algumas perdas foram graves. Os ganhos foram poucos.
O olfato, por exemplo, foi uma perda essencial. Qualquer bicho tem faro melhor que o nosso. Se orienta por ele para procurar comida e namorada. Andam até no escuro, guiados pelos cheiros.
 Grave, também, foi a perda do focinho e o encolhimento da boca, mas teve a vantagem de permitir que a gente abandonasse o hábito de usar a boca antiga para carregar as coisas. Para isso, começamos a usar mãos, que também se aperfeiçoaram com o polegar, que permite manipulações delicadas.
A perda do pelame foi lamentabilíssima. Um cachorro ou um macaco, ao natural, quer dizer, nus, estão vestidos. Nós, nus, provocamos escândalos. Isso porque nos faltam pelos, que é a vestimenta natural dos seres. Sem eles, se tem que fabricar roupa e também que ficar na moda, sobretudo as mulheres, o que fica muito caro.
A perda mais grave, a meu juízo, foi a do belo rabão dos macacos. Trocamos o rabo pela bunda acolchoada que temos. Mau negócio. Nada nos podia ser mais útil do que bons rabos. Com eles, nos verteríamos em primatas desbundados. A única vantagem que trouxe foi nos dar a possibilidade de usar cadeiras para sente, mas não seria ruim sentar no rabo enrodilhado no chão. Pense só na beleza que seria passear, pulando de galho em galho, com a garantia que o rabo dá para se equilibrar. Melhor, ainda, seria nas fábricas, nas escolas, em toda parte, os seres providos de rabo teriam os pés e as mãos livres para fazer coisas. A professora, por exemplo, ficaria controlando a turma, pendurado pelo rabo no lustre. E, lugar de carteiras, teríamos traves, você podia segurar o livro com a mão esquerda, pegar a caneta com a mão direita, usar a pata esquerda para consultar o dicionário e, ainda, a pata direita para coçar a orelha. Formidável, não é?
A perda mais radical foi a posição quadrúpede, que usamos durante muitos milhões de anos, para a posição ereta.
Como quadrúpedes, púnhamos as quatro patas no chão, o que dava muito mais solidez. Sobre duas, ficamos sempre meio desequilibrados, e, depois, quando se perde uma, fica muito complicado viver e trabalhar, A consequência principal da adoção da posição bípede foi a for ciática, que castiga demais os velhos. É uma dor terrível no traseiro, dizem que é a saudade da nossa posição quadrúpede, porque, enquanto tínhamos quatro patas no chão, as vísceras se dependuravam na espinha, postas em posição vertical. Levantando os braços, as vértebras se comprimem umas nas outras, o que provoca aquela dor insuportável O ganho único foi a possibilidade de subir escadas. 
(Extraído de Darcy Ribeiro e Ziraldo. Noções de coisas. São Paulo, FTD, 1995. p.48-.9)

Leia com muita atenção o texto proposto e responda:

1.      Com base no texto lido, qual o nome que você daria a ele?
2.      Que parte do texto você achou mais interessante? Justifique a sua resposta.
3.      Com base nas suas percepções de leitura, o que o homem perdeu e ganhou?
4.      Com base no texto – qual o período da história?
5.      O texto está falando do criacionismo ou do evolucionismo?
6.      Você acha que valeu apena?





Assistam ao desenho pelo YouTube – como referência e ampliação dos conhecimentos propostos





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